É PROIBIDO PROIBIR
A música brasileira a cada dia que passa mostra-se mais peculiar. Como amante incondicional da arte musical, mantenho meus
ouvidos e meu coração sempre abertos a novas experiências. Friso que abrir-se a novas "culturas" não significa admirá-las.
Nesse fim de semana, fui apresentada a um senhor, que anda fazendo inúmeros shows pelo Rio de Janeiro, conhecido pelo nome de Mr. Catra. Meu conhecimento sobre o artista era mínimo, até porque ele não faz parte do estilo musical apreciado pela que vos escreve. O cantor de funk foi uma das coisas mais baixas e ridículas que já passaram pelo meu ouvido, e admirou-me a sua versão para Tarde Em Itapoã (Toquinho/Vinícius de Moraes).
O impressionante é que tal artista - que tem suas produções classificadas no gênero chamado de funk proibidão (mas é óbvio) - está tocando em tudo o que é lugar na noite carioca. Ele virou hype! Catra, que segue uma linha "literária" específica em suas músicas - diga-se predominantemente sexual - é o retrato de uma mídia injusta em que, basta falar qualquer porcaria e colocar uma batida no fundo para fazer sucesso.
Confesso uma crise de riso incontrolável ao escutar certas "composições". Mas, é rir para não chorar. Gostaria que as bandas que eu gosto fizessem tanto sucesso quanto ele...
A música brasileira a cada dia que passa mostra-se mais peculiar. Como amante incondicional da arte musical, mantenho meus
Nesse fim de semana, fui apresentada a um senhor, que anda fazendo inúmeros shows pelo Rio de Janeiro, conhecido pelo nome de Mr. Catra. Meu conhecimento sobre o artista era mínimo, até porque ele não faz parte do estilo musical apreciado pela que vos escreve. O cantor de funk foi uma das coisas mais baixas e ridículas que já passaram pelo meu ouvido, e admirou-me a sua versão para Tarde Em Itapoã (Toquinho/Vinícius de Moraes).
O impressionante é que tal artista - que tem suas produções classificadas no gênero chamado de funk proibidão (mas é óbvio) - está tocando em tudo o que é lugar na noite carioca. Ele virou hype! Catra, que segue uma linha "literária" específica em suas músicas - diga-se predominantemente sexual - é o retrato de uma mídia injusta em que, basta falar qualquer porcaria e colocar uma batida no fundo para fazer sucesso.
Confesso uma crise de riso incontrolável ao escutar certas "composições". Mas, é rir para não chorar. Gostaria que as bandas que eu gosto fizessem tanto sucesso quanto ele...
Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista à Folha de S. Paulo
Gostei do comentário do teu LULA!
ResponderExcluirUma boa semana para ti, Milena!
Bjks da matilde
Menina eu adoro essa frase "é proibido probir"...boa semana!!!
ResponderExcluirNâo se incomode. Do jeito que a coisa anda daqui a pouco esses caras entram pra academia brasileira de letras. O Paul Rabbit não entrou?
ResponderExcluirE obrigado pela força!
É por isso que deixo minha guitarrinha pegando poeira em cima do armário...
ResponderExcluirIncrível como essas coisas vendem né? No ano passado eu não entendia como alguém podia ouvir "se ela dança eu danço" mais de uma vez. Tá, dos males o menor, essa letra pelo menos é mais comportada do que essas do tal funk proibidão. Mas é incrível mesmo como num país com tanto artista e compositor bom a maioria fique preso num estilo só.
ResponderExcluirÉ realmente difícil de acreditar como certos artistas são tão populares cantando coisas que não dizem nada.
ResponderExcluirE quem diz alguma coisa, a maioria adolescente de agora não sabe nem sequer que existe...
Bjos!
Odeio Funk! Isso só poderia proliferar num país em que a educação não é considerada prioridade. bjs
ResponderExcluirImagine vc ser torturada por umas duas horas de viagem com esse tipo de som...pois é, eu fui!
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