Passou um gel no cabelo e indeciso analisou o armário. A escolha da calça jeans escura e a blusa de linho listrada com manga comprida no calor tinha uma razão especial. Tirou o carro da
garagem - um gol prata - e rumou para o shopping mais próximo.
Naquele banco de madeira, na movimentada praça de alimentação, pediu o primeiro chopp. Diga-se de passagem, stands de mini-bar em shopping soam um tanto quanto alcoólatras. Não se importou com conforto e discrição. Tampouco pensou em um ambiente mais intimista. Qualquer lugar seria o lugar.
Sua perna balançava ansiosamente, como em uma tentativa frustrada de cavar o chão. Virava o pulso para controlar a hora em seu relógio prateado e manteve um olhar tenso, procurando apoio nas pilastras, paredes, no teto. Procurando apoio em mim.
Mais um, dois chopps. Abria e fechava o celular preto, digitando as teclas sem retorno. Ninguém a responder no túnel. Voltou a acenar para o garçom.
Eu e ele perdemos as contas dos copos. Diante dos olhos, um vazio; o celular de nada adiantou e no relógio, apenas números. Estava ele, com ele mesmo e nem do próprio ele se lembrava. Pediu a conta, levantou-se e enfim a encontrou. Ela nem mesmo lhe sorriu, estendeu a mão e disse: "prazer, meu nome é solidão".
"Toda mulher com personalidade forte costuma saber se vestir".
Nandini D'Souza, editora de moda das revistas americanas W e Women's Wear

Naquele banco de madeira, na movimentada praça de alimentação, pediu o primeiro chopp. Diga-se de passagem, stands de mini-bar em shopping soam um tanto quanto alcoólatras. Não se importou com conforto e discrição. Tampouco pensou em um ambiente mais intimista. Qualquer lugar seria o lugar.
Sua perna balançava ansiosamente, como em uma tentativa frustrada de cavar o chão. Virava o pulso para controlar a hora em seu relógio prateado e manteve um olhar tenso, procurando apoio nas pilastras, paredes, no teto. Procurando apoio em mim.
Mais um, dois chopps. Abria e fechava o celular preto, digitando as teclas sem retorno. Ninguém a responder no túnel. Voltou a acenar para o garçom.
Eu e ele perdemos as contas dos copos. Diante dos olhos, um vazio; o celular de nada adiantou e no relógio, apenas números. Estava ele, com ele mesmo e nem do próprio ele se lembrava. Pediu a conta, levantou-se e enfim a encontrou. Ela nem mesmo lhe sorriu, estendeu a mão e disse: "prazer, meu nome é solidão".
Nandini D'Souza, editora de moda das revistas americanas W e Women's Wear
Legal: ele se encontrou com a solidão, mas foi dormir com a tristeza.
ResponderExcluirGostei da sua historia ...!
ResponderExcluirUma boa semana!
Bjks da M&M e Cª!
Interessante, gostei!
ResponderExcluirtodo mundo um dia se esbarra com a solidão: não tem jeito. =)
beijo!
Lindo!
ResponderExcluirAmei!!!
Beijos...
Adooorei!!! Saudades de vir aqui, desculpe-me pela ausência... Adorei o layout novo tbm! Beijos.
ResponderExcluiradorei o novo visual do blog!
ResponderExcluirfinal inesperado. adorei!
até mais ler.
A solidão também faz bem de vez em quando...
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirEstá escrevendo contos agora? Ótimo...
bjs
Lindo texto!!!!!!!! Amei!!! Beijos.
ResponderExcluirÉ bem verdade essa frase final! Hehehe!!!
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