24 de abril de 2008

Empurrando Margaridas

Não consigo ser fiel a séries de TV de jeito nenhum. Tenho que usar alarmes e encher o quarto de post-its para lembrar que elas existem. Apesar disso, há três quintas-feiras venho mantendo um caso de amor com Pushing Daisies. Já disse por aqui que não sou muito fã de "burburinhos", do tipo "você tem que ver, tem que ouvir", mas a história de Ned (Lee Pace), um confeiteiro com peculiares dons sobrenaturais tem um roteiro incontestavelmente criativo.

Série americana da ABC e exibida aqui no Brasil pela Warner, com um visual intensamente colorido e alguns toques de bizarrice Pushing Daisies se desenrola a partir da descoberta de Ned, ainda criança, de que tem o poder de matar e ressucitar seres vivos com um simples toque. Só que para cada pessoa ressucitada que permanece viva por mais de um minuto outra morre e, caso ele toque o ressucitado novamente, a morte é eterna. Parece confuso, não? A grande sacada é que com este poder o confeiteiro passa a desvendar mortes em troca de recompensa, em parceria com um detetive local, e inicia um bonitinho e interessante conto de fadas, quando traz de volta à vida o amor da infância Charlotte Charles (Anna Friel). O fato de ele evitar tocá-la a qualquer custo rende cenas de beijos com lábios separados por plásticos de embalagem, mãos dadas por meio de luvas e frases como "dê um abraço nela por mim". Lindíssimo! Além disso, Ned tem que conviver com o terrível segredo de que, quando criança, matou o pai da amada acidentalmente.

Tudo bem que dá certa agonia essa história de ele não poder tocar as pessoas, mas é o que atribui mais expectativa à trama. A série tem ainda um narrador em off que ajuda a desenrolar a história, e conta com uma pitada de um humor um tanto sarcástico, drama, momentos musicais e boas doses de suspense. Tudo isso torna Pushing Daisies uma produção original e digna de seu sucesso.

Pushing Daisies - quinta-feira, às 21h na Warner.


Som do dia: Daughters (John Mayer)

16 de abril de 2008

Breve recesso

CÉREBRO EM CHAMAS

Breve recesso. Volto quando tiver vontade.



Som do dia: There there (Radiohead)

6 de abril de 2008

Mais uma vez

Fico incomodada quando começam a surgir esses booms no mundo musical. O nome fica espalhado em todas as mídias, as pessoas começam a perguntar "você já escutou fulano?" Mas o legal dessa menina é que ela tem apenas 15 anos! E fez um uso bastante inteligente da internet, como forma de divulgar suas músicas. Fã de Bob Dylan, o tal fenômeno, conhecido pelo nome de Mallu Magalhães, faz um som meio folk, meio rock, meio country. Para a idade que tem, até que a paulista é boa sim. *

Xylophones - Mallu Magalhães


"Precisei encontrar um jeito de manter as pessoas afastadas da minha vida privada. Senão, a mídia ia acabar roubando minhas calças."
O cantor americano Justin Timberlake.