4 de maio de 2008

Observações

Tijuca, Zona Norte do Rio, mais especificamente na rua Dr. Satamini, esquina com a Afonso Pena. Faltam quinze para as oito da noite. Um senhor de óculos e cabelos grizalhos balança a cabeça em sinal de desaprovação e diz indignado "que horror". Seu olhar se direciona a alguns metros mais adiante e observa a imagem de uma jovem mulher, aparentemente de classe média, andando alegremente ao lado de um menino. Sem dúvida eram mãe e filho, e o papo entre os dois estava animadíssimo. O menino parecia ter em torno de 11 anos e era conduzido por sua genitora por um interessante acessório: uma coleira rosa (!!!) presa em sua cintura. Ao dobrar o quarteirão, a dupla se depara com uma mulher idosa que conduz um lindo e vistoso chow chow também pela coleira. A mãe comenta com sua cria "viu, ele também usa uma, igual a você". O menino por sua vez declara em alto e bom som, cheio de orgulho "a minha é mais bonita, é de metal puro!"

Moral da história: parem o mundo que eu quero descer.

"Na minha autobiografia vou contar detalhes, e não só desse encontro (com Ronaldo). Já saí com vários famosos, mas ele foi o único que me deu calote."
O travesti Andréia Albertini.


Som do dia: Mercy (Duffy)

Nenhum comentário:

Postar um comentário